quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Antônio Nóbrega - Lunário Perpétuo


Quinto ábum do cantor e compositor pernambucano.


Sons:

01 - O rei e o palhaço
02 - Ponteio acutilado
03 - Romance da filha do imperador do Brasil
04 - Carrosel do destino
05 - Romance da Nau Catarineta
06 - Canjiquinha
07 - A morte do Touro Mão de Pau
08 - Pagão
09 - Excelência
10 - Meu foguete brasileiro
11 - Luzia no frevo
12 - Delírio
13 - Lágrimas de um folião
14 - Romance de Riobaldo e Diadorim
15 - Lunário Perpétuo


segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Airto Moreira - Natural Feelings




Gravado em 1970, pela Buddah Records, Natural Feelings conta com a participação de Sivuca na Guitarra, Flora Pulmer nos vocais, Hermeto Pascoal no Piano, Flauta, Orgão e Harpischord e Airto fazendo a percussão, bateria e vocais. No ano seguinte gravou, com Miles Davis, o disco Miles Davis at Fillmore. Saindo do conjunto de Miles Davis, ficou dois anos com Chick Corea no conjunto Return to Forever e formou em seguida seu próprio conjunto, Fingers.

Sons:
01 - Alue
02 - Xibaba (She-Ba-Ba)
03 - Terror
04 - Bebe
05 - Andei
06 - Mixing
07 - The Tunnel
08 - Frevo
09 - Liamba

Natural Feelings - 1970

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Zé Ramalho - Zé Ramalho


Disco de estréia de Zé Ramalho na carreira solo, carregado de misticismo e idéias tudo isso transmitido através de uma linguagem mais usual.

"Não dá pé, não tem pé nem cabeça
Não tem ninguém que mereça, não tem coração que esqueça
Não tem jeito mesmo
Não tem dó no peito, não tem nem talvez
Ter feito o que você me fez, desapareça
Cresça e desapareça"


Sons:

01 - Avôhai
02 - Vila do Sossego
03 - Chão de Giz
04 - A Noite Preta
05 - A Dança das Borboletas
06 - Bicho de 7 Cabeças
07 - Adeus Segunda-Feira Cinzenta
08 - Meninas de Albarã
09 - Voa, Voa


Zé Ramalho - 1978

domingo, 20 de setembro de 2009

Tom Zé - Estudando o Pagode




"Quando viu o primeiro ovo do cão, ela chocou..."



Sons:
01 - Ave Dor Maria
02 - Estúpido Rapaz Enviar letra
03 - Proposta de Amor
04 - Quero Pensar (A Mulher de Bath)
05 - Mulher do Navio Negreiro
06 - Pagode: Enredo dos Tempos do Medo
07 - Canção de Nora (Casa de Bonecas)
08 - O Amor é um Rock
09 - Duas Opiniões
10 - Elaeu
11 - Vibração da Carne
12 - Para Lá do Pará
13 - Prazer Carnal
14 - Teatro (Dom Quixote)
15 - A Volta do Trem das Onze (8,5 Milhões de Km²)
16 - Beatles a Granel


Estudando o Pagode - 2005

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Arrigo Barnabé - Clara Crocodilo(1980 )


Arrigo Barnabé nasceu em Londrina, PR, em 14 de Setembro de 1951. Em São Paulo, cursou a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (1971 a 1973) e a Escola de Comunicações e Artes (1974 a 1979), onde fez o curso de composição, no Departamento de Musica. Ainda na década de 1970, participou do Festival Universitário da TV Cultura com a musica Diversões eletrônicas. Lançou seu primeiro LP, Clara Crocodilo, em 1980.
Excursionou pelo Brasil em 1983, ano em que compôs a Saga de Clara Crocodilo para a Orquestra Sinfônica Juvenil do Estado de São Paulo e grupo de rock. Ainda em 1983, recebeu prêmio de melhor trilha sonora no Festival de Gramado RS pela musica do filme Janete, de Chico Botelho. No ano seguinte, obteve reconhecimento internacional com seu segundo disco, Tubarões voadores (selo Barclay), eleito pela revista francesa Jazz Hot como um dos melhores do mundo. Em 1985 foi premiado no Riocine Festival pela musica do filme Estrela nua, de José Antônio Garcia e Ícaro Martins. Um ano depois, a APETESP deu-lhe o prêmio de melhor composição para teatro, pela musica de Santa Joana. No mesmo ano, lançou o LP Cidade oculta e recebeu prêmio de melhor trilha sonora no Riocine Festival, pela musica do filme Cidade oculta, de Chico Botelho. Dois anos depois, no Festival de Cinema de Brasília DF, ganhou o prêmio de melhor trilha sonora, pelo filme Vera, de Sérgio Toledo.
No Festival de Cinema de Curitiba PR de 1988, ganhou o prêmio de melhor trilha sonora pela musica do filme Lua cheia, de Alain Fresnot. Com Itamar Assumpção, participou de shows por todo o Brasil, em 1991. No ano seguinte, lançou o CD Façanhas. Em 1993 apresentou-se no Podenville, em Berlim, Alemanha. Sua peça Nunca conheci quem tivesse levado porrada, para a Orquestra Jazz Sinfônica, banda de rock e quarteto de cordas, teve apresentação no Memorial da América Latina, em São Paulo, em 1994.
Em 1995 participou do Primeiro Festival de Jazz e Música Latino-Americana, em Córdoba, Argentina. No Teatro Municipal, de São Paulo, apresentou sua peça Musica para dois pianos, percussão, quarteto de cordas e banda de rock. Trabalhou então com um grupo heterodoxo: um quinteto de percussão (do qual fazia parte), um quarteto de cordas de São Paulo e a Patife Band, de rock pesado, liderada por Paulo Barnabé, seu irmão. Apresentou-se em 1996 no Teatro Rival, na serie Encontros Notáveis, em duo de pianos com Paulo Braga. No mesmo ano, dividiu com Tetê Espíndola um show no Centro Cultural São Paulo.
Com trabalho singular na musica brasileira, tem composições de características que vão do dodecafonismo a atonalidade. Sempre na fronteira entre o erudito contemporâneo e o popular, na década de 1990 escreveu quartetos de cordas e peças para a Orquestra Jazz Sinfônica de São Paulo. Em 1997, depois de quatro anos sem gravar, lançou o CD Ed Mort, do selo Rob Digital, trilha sonora do filme de mesmo nome, dirigido por Alain Fresnot.
[fonte: http://www.mpbnet.com.br]

1. Acapulco Drive-in (Arrigo Barnabé,Paulo Barnabé, Otávio Fialho e Gilson Gibson)
2. Orgasmo Total (Arrigo Barnabé)
3. Diversões Eletrônicas (Arrigo Barnabé e Regina Porto)
4. Instante (Arrigo Barnabé)
5. Sabor de Veneno (Arrigo Barnabé)
6. Infortúnio (Arrigo Barnabé)
7. Office-Boy (Arrigo Barnabé)
8. Clara Crocodilo (Arrigo Barnabé e Mario Lúcio Cortes)

Arrigo Barnabé - Clara Crocodilo(1980)

Tom Zé - Tom Zé (Grande Liquidação)

Tom zé, antes mesmo de ser revelado no Brasil e no estrangeiro como músico, compositor e um gênio da crítica à cultura brasileira, trazia a público este ótimo disco. Nas músicas, Tom Zé traz o cheiro do passado brasileiro de urbanização recente, pouco depois do golpe militar de 64. Época das revistas moralistas, dos namorinhos de portão, da industrialização, das famílias tradicionais paulistas, do migrante, do êxodo rural, da efervecência jovem da década de 60, tropicália... Não faltaram ingredientes pra compor este maravilhoso disco, em que nosso baiano de Irará descasca os abacaxis e na maior das sutilezas mete o pau em toda a hipocrisia característica do tempo... O "catecismo de fuzil" da ditadura militar não conseguiu driblar o afiadíssimo senso crítico e de humor
de Tom zé. Vale muito a pena.

1. São São Paulo
2. Não buzine que eu estou paquerando
3. Namorinho de portão
4. Catecismo, creme dental e Eu
5. Curso intensivo de boas maneiras
6. Glória
7. Camelô
8. Profissão de ladrão
9. Sem entrada e sem mais nada
10. Parque industrial
11. Quero sambar meu bem
12. Sabor de burrice

Tom Zé (Grande Liquidação)- 1978

Os Mutantes - O Jardim Elétrico


"No Jardim eu me ligo em você!!!...."


Sons:

01 - Top top
02 - Benvinda
03 - Tecnicolor
04 - El justiceiro
05 - It's very nice pra xuxu
06 - Portugal de navio
07 - Virginia
08 - Jardim elétrico
09 - Lady, lady
10 - Saravá
11 - Baby

O Jardim Elétrico - 1971

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Secos e Molhados - 1973



Primeiro ábum da banda criada por João Ricardo com os vocais comandados por Ney Matogrosso. Os vocais de Ney permaneceram até o ano seguinte, gravando apenas 3 álbuns, um deles ao Vivo no Maracanãzinho.
Sucesso de venda desde o lançamento, suas músicas foram e ainda são um marco para a Música Popular Brasileira.

Sons:

01 - SANGUE LATINO
02 - O VIRA
03 - O PATRÃO NOSSO DE CADA DIA
04 - AMOR
05 - PRIMAVERA NOS DENTES
06 - ASSIM ASSADO
07 - MULHER BARRIGUDA
08 - EL REY
09 - ROSA DE HIROSHIMA
10 - PRECE CÓSMICA
11 - RONDÓ DO CAPITÃO
12 - AS ANDORINHAS
13 - FALA


Secos e Molhados - 1973

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Casseta e Planeta - Preto Com Um Buraco No Meio




Preto com um Buraco no Meio é o primeiro álbum do conjunto musical Casseta & Planeta. O disco reúne a maior parte do repertório dos shows da banda (inicialmente chamada Casseta Popular & Planeta Diário, referindo-se aos dois grupos de humor que a deram origem). Um registro desse show foi lançado em VHS pela Globo Vídeo.


Sons:


01 - Mãe é Mãe
02 - Diga
03 - Com Tanta Gente Passando Fome
04 - A Lambada
05 - Tributo A Bob Marley
06 - Herança Genética
07 - Tô Tristão
08 - Adolescente
09 - Rap Do Vagabundo
10 - Meu Bem
11 - Mobral
12 - Mama Áustria

Preto com um Buraco no Meio - 1987

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Bacamarte - Depois do Fim


Banda formada na década de 70, inicialmente, por três amigos do Colégio Marista do Rio de Janeiro, sofrendo várias modificações ao longo da carreira. Esse disco em questão já foi considerado um dos melhores do rock progressivo brasileiro, tendo como influências Yes, Genesis dentre outras bandas.

Sons:

1.UFO
2.Smog Alado
3.Miragem
4.Pássaro de Luz
5.Cano
6.O Último Entardecer
7.Controversia
8.Depois do Fim
9.Mirante das Estrelas


Depois do Fim - 1983

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Os Mutantes - 1969


Em comemoração ao dia Mundial do Rock!!!!


Assim começa o segundo álbum d’Os Mutantes, Mutantes (1969), lançado na última semana de fevereiro de 1969. E o caminho da banda, centrada na tríade Arnaldo Baptista, Rita Lee e Sérgio Dias, era mesmo de entrar para a história da música dali para sempre. Ou desde o primeiro disco, Os Mutantes (1968), lançado no ano anterior. Não é preciso ser nenhum mago para adivinhar que Os Mutantes ainda irão influenciar artistas daqui uns 50 anos. Sem dúvida. E isso não é sonho quixotesco. É crença na qualidade artística de uma banda que surgiu munida de competência, qualidade, ineditismo, irreverência e audácia. Isso ainda na virada história dos anos 60 para os 70. Época de extrema criatividade para os então jovens Mutantes. Fonte: (Progshine)


Sons:

01 - Dom Quixote
02 - Não Vá Se Perder Por Aí
03 - Dia 36
04 - 2.001
05 - Algo Mais
06 - Fuga nºII
07 - Banho de lua
08 - Rita Lee
09 - Mágica
10 - Qualquer Bobagem
11 - Caminhante Noturno


Os Mutantes - 1969

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Persona - 1975




Lançado no Brasil em 1975, edição privada, em long-play mono de 10". Obscura banda progressiva experimental, pré-Tutti-Frutti. Interessante sonoridade em gravação precária, parecendo ter sido feita em uma pequena garagem, com gravador K-7 doméstico de 2 canais!!!
(Fonte: Brazilian Nuggets)

Sons:

01 - Introdução - Monte
02 - Céu
03 - Terra
04 - Fogo
05 - Água
06 - Vento
07 - Lago
08 - Trovão

Som - 1975

sexta-feira, 26 de junho de 2009

O Terço - Som Mais Puro



O Terço em 1982 com praticamente todos os integrantes novos.


Sons:

01 - Viajante relógio
02 - Linda imagem
03 - Asa delta
04 - Suíte
05 - Coração cantador
06 - Tambores da mente
07 - Nunca duvidar
08 - Luzes


Som Mais Puro - 1982

terça-feira, 16 de junho de 2009

Sérgio Sampaio - Eu Quero É Botar Meu Bloco na Rua




As atividades acadêmicas nos últimos dias estão comendo completamente meu tempo, final de semestre é sempre uma complicação, deixei o blog as traças esses dias contra minha vontade mas, foram forças maiores, por isso peço desculpas.

E para me redimir um pouco com os que acompanham o Blog, ai vai um maltido da MPB, renegado por muitos durante muito tempo, participou de gravações de discos com o Sr. Raulzito; natural de Cachoeiro do Itapemirir (terra do rei Roberto).

Foi radialista em sua terra natal mas foi para o Rio de Janeiro tentar a vida e foi contratado pela então gravadora CBS, onde lançou o álbum Sociedade da Grã-Ordem Kavernista Apresenta Sessão das 10 ao lado de Raul Seixas; a música título desse álbum foi lançada em 1972 no festival internacional da canção, o álbum não fez muito sucesso, pois Sérgio levava uma vida muito boêmia e não se importava muito em divulgar seu novo trabalho. A música Bloco marcou uma geração e toda uma época, virando hino contra a repressão e a ditadura militar que assolou o Brasil durante muito tempo.

Morreu de problemas decorrentes do alcoolismo em 1994, abandonado e esquecido pela mídia.


01 - Leros e lero e boleros
02 - Filme de terror
03 - Cala a boca Zebedeu
04 - Pobre meu pai
05 - Labirintos negros
06 - Eu sou aquele que disse
07 - Viajei de trem
08 - Não tenha medo não! (Rua Moreira, 65)
09 - Dona Maria de Lourdes
10 - Odete
11 - Eu quero é botar meu bloco na rua
12 - Raulzito Seixas

Eu Quero É Botar Meu Bloco na Rua - 1973

quinta-feira, 28 de maio de 2009

A Bolha - Compacto


"Compactozinho" de leve.
A Bolha em 1971, compacto simples.


Sons:

01 - Sem Nada
02 - Os Hemadecons Cantavam em Corô Chôôôô


A Bolha Compacto - 1971

segunda-feira, 25 de maio de 2009

O Terço - Criaturas da Noite


Na história do grupo O Terço, que originou-se em 1968, estão três bandas da década de 60 - Joint Stock Co., Hot Dog e Os Libertos, por onde iniciaram o guitarrista Sérgio Hinds, o baixista César das Mercês e o baterista Vinícius Cantuária.

O grupo Os Libertos, então formado pelos três músicos citados acima, era uma atração que agitava as domingueiras do Rio de Janeiro. A banda ainda se chamaria Santíssima Trindade. Em 1970, César das Mercês foi substituído por Jorge Amiden. O grupo passou então a se chamar O Terço. O conjunto é originário do Rio de Janeiro, mas depois radicou-se da esquerda para a direita: Flávio Venturini (teclados), Sérgio Hinds (guitarra), Luiz Moreno (bateria) e Sérgio Magrão (baixo) em São Paulo.

Os vocais sempre foram privilegiados nas canções do grupo como por exemplo na música "Tributo ao Sorriso" que fez muito sucesso, inclusive entre o público não apreciador de rock.

Sobre o significado da palavra terço, é um "fracionário que corresponde a três" ou a "terça parte de alguma coisa", inclusive a do Rosário, conjunto de contas utilizado na liturgia Católica para computar um determinado número de orações (quinze Pais-Nossos e quinze Ave-Marias). O nome O Terço caiu como uma luva pelo menos para essa primeira formação da banda, que era a de trio (guitarra-baixo-bateria). Sérgio Hinds, perguntado de onde foi tirado o nome do grupo disse: O Terço, como trio, é o símbolo do rosário representando união.

Antes do primeiro LP lançaram um compacto com a música Velhas Histórias, com a qual ganharam o festival de Juiz de Fora. Aquela era a época do Rock Rural e do Rock Progressivo, e O Terço seguiu estas sonoridades. fonte (Oterço.com.br)


Sons:

01 - Hey Amigo
02 - Queimada
03 - Pano de Fundo
04 - Ponto Final
05 - Volte na Próxima Semana
06 - Criaturas da Noite
07 - Jogo das Pedras
08 - 1974

Criaturas da Noite - 1975

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Jards Macalé - 1972



Continuando um pouco na onda do Rock.
Jards Macalé é considerado um artista renegado da música brasileira, ganhou pouco destaque no cenário nacional dos anos 70 que foi dominado pelos tropicalistas, mas isso não o faz pior que os outros apenas diferente.
Esse é o primeiro LP dele, que em 1970 já tinha lancçado um compacto duplo com o nome de Só Morto (excelente), esse disco foi considerado o melhor LP do ano de 1972, apesar de ter tido uma produção bastante econômica. Lógico que como vários discos daquela época ele foi retirado de circulação se tornando uma preciosidade. "
"do caralho, esse é um dos melhores pra não falar o melhor de todos..."(Lets Magnocrata)

Sons:

01 - Farinha do Desprezo
02 - Revendo Amigos
03 - Mal Secreto
04 - 78 Rotações
05 - Movimento dos Barcos
06 - Meu Amor me Agarra & Geme & Treme & Chora & Mata
07 - Let's Play That
08 - Farrapo Humano - A Morte
09 - Hotel das Estrelas

Jards Macalé - 1972

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Ave Sangria - Perfume e Baratchos


Uma das bandas de Rock mais revolucinária dos anos 70 no Brasil. Misturavam rock, maracatu e samba de breque, seu primeiro disco chegou a ser proibido pela ditadura por causa da música Seu Waldir, que conta a história de amor de um homem por outro. A banda só gravou um disco pela Continental que foi recolhido nas lojas pela ditadura militar e após esse show de 74 a banda, infelizmente, encerra sua carreira.


Sons:
01 - Grande Lua
02 - Janeiro em Caruaru
03 - Vento Vem (Boi Ruache)
04 - Dia-a-dia
05 - Geórgia, a Carniceira
06 - Sob o Sol de Satã
07 - Instrumental
08 - Por Que
09 - Hey Man
10 - O Pirata
11 - Lá Fora

Perfume e Baratchos (ao vivo) - 1974

quinta-feira, 14 de maio de 2009

A Bolha - Um Passo A Frente


Entrando na onde um pouco mais rock´n´roll dos anos 70, aqui vai um disco de uma banda que marcou o cenário do rock nacional. Surgiram em meados da década de 60, no Rio de Janeiro, com o nome The Bubbles, só tocavam covers, chegaram até mesmo a lançar um compacto com regravações de bandas famosas; em 1970 acompanharam Gal Costa em Portugal, aí as coisas começarama a mudar, primeiro foi o nome que foi "aportuguêsado" virando A Bolha, e suas canções pasaram a ser próprias e não mais covers como antes. Chegaram a ser considerados "Os Nossos Rolling Stones", se bem que na época qualquer banda de rock que criava um alvoroço e enchia casas noturnas recebia esse título, tal como Ave Sangria no nordeste; mas é uma boa banda com solos profundos e algumas músicas com mais melodia e uma boa pegada.
Vale muito a pena para conferir as várias vertentes do rock nacional setentista.
As duas últimas músicas desse disco, acredito eu são do compacto de 1971, dentro de uns dias ele pinta por aqui também.
Daqui a pouco mais algum disco de rock 70´s brazucas.


Comentem!!!

Sons:

01 – Um Passo à Frente
02 – A Esfera
03 – Epitáfio
04 – Bye My Friend
05 – Tempos Constantes
06 – Neste Rock Forever
07 – Razão de Existir
08 -- 18.30
09 -- Os Hemadecons Cantavam Em Coro

Um Passo A Frente - 1973

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Tropicalia - A Brazilian Revolution in Sound


Coletânea lançada em 2006 com vários artistas tropicalistas.
Vale a pena conferir.


Sons:

01 - Bat Macumba
02 - A Minha Menina
03 - Tuareg
04 - Domingo No Parque
05 - Alfômega
06 - Sebastiana
07 - Procissão
08 - Irene
09 - Ave Genghis Khan
10 - Take It Easy, My Brother Charlie.
11 - Jimmy, Renda-Se
12 - Ando Meio Desligado
13 - Tropicália
14 - Quero Sambal Meu Bem
15 - Vou Recomeçar
16 - Panis Et Circenses
17 - Gloria
18 - Quem Tem Medo De Brincar De Amor
19 - Lost In Paradise
20 - Bat Macumba

A Brazilian Revolution in Sound - 2006

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Som Imaginário - Som Imaginário


O Som Imaginário foi uma das mais importantes bandas do cenário musical brasileiro da década de 70 e ficou conhecida não só por ser o núcleo que acompanhava Milton Nascimento em seus shows e travessias pelo Brasil, como também por abrigar o músico Wagner Tiso antes de sua bem sucedida carreira solo. Dominado por músicos mineiros e cariocas, o grupo foi formado no Rio de Janeiro em 1970 e teve curta duração, gravando apenas 3 discos: Som Imaginário (1970), Som Imaginário ou A Nova Estrela (1971) e Matança do Porco (1973), todos lançados pela gravadora Odeon.

Em sua rápida trajetória, a banda alterou continuadamente seu line-up, mas sempre contou com grandes instrumentistas. Além de Wagner Tiso, passaram pelas fileiras do Som Imaginário nomes como Zé Rodrix, Tavito, Laudir de Oliveira, Toninho Horta, Nivaldo Ornelas, Naná Vasconcelos e Marco Antônio Araújo. Alguns dos seus integrantes, como o baixista Luiz Alves, já tocavam com Tiso na noite carioca. Outros membros essenciais como o batera Robertinho Silva e o guitarrista Frederyko, o Fredera, vieram do combo Impacto 8 do trombonista Raul de Souza, que fazia uma mescla de jazz, soul, funk e samba. Fonte(Sinister Salad)

Sons:

01 – Morse
02 - Super God
03 - Tema Dos Deuses
04 - Make Believe Waltz
05 – Pantera
06 – Sábado
07 – Nepal
08 - Feira Moderna
09 - Hey, Man
10 – Poison


Som Imaginário - 1970

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Tom Zé e Geraba - Cantando com a Platéia


Gravado em 1990 originalmente em fita cassete, no Teatro Caetano de Campos, São Paulo.
Sou suspeito para falar sobre Tom Zé, mas é um bom disco para se ter apenas um saborzinho de como são os shows dele, que sempre interage muito com a platéia, deixando quem assiste fazer parte do espetáculo musical, artistico, emocionante e até mesmo poético desse baiano de Irará.

Sons:

01 - Modas Pro Lua
02 - Valsa Derradeira
03 - Se O Caso É Chorar
04 - Maria Bago Mole
05 - A Moreninha
06 - Dedo
07 - Carinhoso
08 - São São Paulo
09 - Santa Rosa
10 - Pro Mestre Zequinha De Puciano
11 - Neto (Do Corinthians)
12 - Frevo Do Bi

Cantando com a Platéia - 1990

quinta-feira, 19 de março de 2009

Parada no Blog!

Peço desculpa a todos pela parada no blog, não está abandonado,
estou com um problema de velocidade na internet aqui em casa, está pior do que internet discada.
Acredito eu que até semana que vem o blog estará na ativa novamente com muita música de qualidade para todos, aproveitem e façam pedidos que assim que a internet voltar ao normal postarei tudo o que for pedido e mais um pouco.

Desculpem o transtorno.

Um dos Dois.

terça-feira, 10 de março de 2009

Tropicalistas - Tropicália ou Panis At Circenses


Seus participantes formaram um grande coletivo, cujos destaques foram os cantores-compositores Caetano Veloso e Gilberto Gil, além das participações da cantora Gal Costa e do cantor-compositor Tom Zé, da banda Mutantes, e do maestro Rogério Duprat. A cantora Nara Leão e os letristas José Carlos Capinan e Torquato Neto completaram o grupo, que teve também o artista gráfico, compositor e poeta Rogério Duarte como um de seus principais mentores intelectuais.

Sons:
01 - Misere Nobis
02 - Coração materno
03 - Panis et circenses
04 - Lindonéia
05 - Parque industrial
06 - Geléia geral
07 - Baby
08 - Três Caravelas (Las tres carabelas)
09 - Enquanto seu lobo não vem
10 - Mamãe coragem
11 - Bat macumba
12 - Hino ao Senhor do Bonfim


Tropicália ou Panis at Circenses - 1968

quinta-feira, 5 de março de 2009

Rogério Duprat - A Banda Tropicalista do Duprat


"Não é de uma hora para outra que vai surgir um movimento como a Tropicália, que jogou merda no ventilador. Aquilo era tão ousado que não durou muito – mandaram Caetano e Gil embora do país." Rogério Duprat

Entrevista de Duprat.

01 - Judy in disquise Letra da música
02 - Honey / Summer rain
03 - Canção para inglês ver / Chiquita Bacana
04 - Flying
05 - The rain, the park and other things
06 - Canto chorado / Bom tempo / Lapinha
07 - Chega de saudade
08 - Baby
09 - Cinderella rockefella
10 - Ele falava nisso todo dia / Bat macumba / Frevo Rasgago
11 - Lady Madona
12 - Quem será?


A Banda Tropicalista do Duprat - 1968

terça-feira, 3 de março de 2009

Elza Soares - A Bossa Negra


Há décadas fora de catálogo, o segundo disco de Elza Soares é uma aula sobre como cruzar MPB com música negra americana. Elza coloca aqui as suas arrancadas roufenhas à la Louis Armstrong a serviço de um repertório calcado em sambas-canções dos anos 40 e 50. Astor Silva, maestro responsável pelos arranjos do disco, sonhava em fazer da cantora uma Sarah Vaughan brasileira – referência da qual Elza, que teve infância miserável, nunca ouvira falar. (fonte: Veja)


Sons:
01 - Tenha pena de mim
02 - Boato
03 - Fala baixinho
04 - Marambaia
05 - O samba está com tudo
06 - Cadeira vazia
07 - Perdão
08 - Beija-me
09 - O bilhete
10 - O samba brasileiro
11 - As polegadas da mulata
12 - Eu quero é sorongar


A Bossa Negra - 1963

A Barca do Sol - Pirata


É um dos raros grupos dos quais o som não remete a nenhum outro anterior ou contemporâneo, lembrando somente a música de Egberto Gismonti (por motivos óbvios), mas com uma vertente musical mas folk e rock, ainda que num contexto mais acústico.

Este é seguramente o álbum menos desconhecido d´A Barca, talvez por não ter alcançado o mesmo sucesso, na época, dos 2 álbuns que o antecederam.

Trata-se de uma obra em que o grupo mostra-se mais à vontade, possivelmente por ter sido um álbum independente. As composições são mais jazzísticas, mas mantendo ainda a mesma proposta iniciada pela banda.(Fonte: Sound Chaser)
Postado atendendo ao pedido de Clarinha Tiso.

Sons:
01 - Vô mimbora pru sertão
02 - Tereza boca do Rio
03 - Mercado das flores
04 - Cavalo Marinho
05 - Jando
06 - Jardim de infância
07 - Desecontro
08 - Estrela
09 - Manuel
10 - Rio Preto
11 - Canção pra ela


Pirata - 1979

segunda-feira, 2 de março de 2009

Gabriel Guedes - Choros de Godofredo


Choros inéditos de Godofredo Guedes, gravado por seu neto Gabriel Guedes.
Vale a pena conferir.

Sons:

01 - Tocando no Parque
02 - Tardes em Fortaleza
03 - Caindo do Céu
04 - Tristeza de Baiano
05 - Cais da Esperança (c/Beto Guedes e Tavinho Moura)
06 - Chorando com Estilo
07 - Eu e a Minha Clarineta
08 - Chorando em Sol Menor
09 - O Último Choro
10 - Tropeiro (c/Beto Guedes e Milton Nascimento)

Choros de Godofredo - 2004

Elefante Groove - Com Vida



Formada por doze jovens artistas, a orquestra de percussão Elefante Groove
já indica no nome as vertentes musicais que nela imperam. Mas trata-se
apenas de um ínfimo norte dentro de uma mistura de instrumentos e ritmos que
vão além das nomenclaturas e rótulos. Djambes, alfaias, abês, bateria,
baixo, vozes e guitarra traduzem o maracatu, o côco, a salsa, a música
cubana,africana e os rituais tribais. (Fonte: Elefante Groove Blog)
Ritmo e força. Estes são os principais pilares que sustentam este grupo basicamente percussivo. Criado em Belo Horizonte, o Elefante Groove tem como base a percussão contemporânea e o canto, e como matéria-prima elementos de rituais tradicionais e do contexto urbano atual, com foco nas manifestações de diferentes povos. O grupo entrelaça a música orgânica e a música tecnológica, numa linguagem que funde recursos eletrônicos com musicalidade corporal. Tudo isso sob a forte vibração dos tambores.


Sons:

01 - chegança
02 - droove town
03 - coroa de couro
04 - gruveria e cozinha
05 - vírgula
06 - oferenda
07 - a via e o eco
08 - brahma
09 - beat day II
10 - ponto
11 - aos pretos


Com Vida - 2004

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Milton Banana Trio - Vê


Milton Banana teria sido um dos músicos mais ricos do mundo se tivesse recebido uma fração de centavos - não de dólar, mas de cruzeiro ou real, mesmo - por cada disco ou show em Berlin, Tóquio, Nova York ou São Paulo em que seus colegas de bateria usaram a batida da bossa nova, lançado nacionalmente por ele em 1958. Mas isso não aconteceu, e Milton Banana nunca viu dinheiro em dias de sua vida. Teve de contentar-se com a glória - e, mesmo assim apenas entre os que sabiam que ele fora o pai da criança.(Texto: Ruy Castro)


Sons:
01 - Resolução
02 - Estamos Aí
03 - Arrastão
04 - Vê
05 - Bananadas
06 - ...Das Rosas
07 - Opinião
08 - Você
09 - Só Tinha de Ser com Você
10 - Não Bate o Coração
11 - Preciso Aprender a Ser Só
12 - Samba Novo

Vê - 1965

Egberto Gismonti - Trem Caipira



Neste disco, lançado originalmente em 1978, o carioca Egberto Gismonti recria temas de Heitor Villa-Lobos. Inspiradíssimo, Egberto colocou acima de tudo o coração à frente do projeto e criou versões definitivas para as obras de Heitor.

Sons:
01 - O Trenzinho Do Caipira
02 - Dansa
03 - Bachiana N°5
04 - Desejo
05 - Cantiga
06 - Canção Do Carreiro
07 - Prelúdio
08 - Pobre Cega


Trem Caipira - 1978

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Clube do Balanço - Samba Incrementeado



Samba Rock da pesada!
Atendendo a pedidos do Lucas.


Sons:
01 - Muito Incrementado
02 - Zula
03 - A Sereia e o Marujo
04 - Balanço
05 - Tema de Cathy
06 - Vou Batê Pa Tu
07 - O Morro Não Engana
08 - Vem Cá Nega
09 - Big Mondays
10 - Tamborim
11 - Sem Anjo na Multidão
12 - Saudades da Preta
13 - Primeiro da Ilha
14 - Balaio


Samba Incrementado - 2004

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Mutantes - Mutantes e Seus Cometas no País dos Baurets


Dizem que sou louco por pensar assim
Se eu sou muito louco por eu ser feliz
Mas louco é quem me diz
E não é feliz, não é feliz
Se eles são bonitos, sou Alain Delon
Se eles são famosos, sou Napoleão
Mas louco é quem me diz
E não é feliz, não é feliz
Eu juro que é melhor
Não ser o normal
Se eu posso pensar que Deus sou eu
Se eles têm três carros, eu posso voa

Sons:
01 - Posso Perder Minha Mulher, Minha Mãe, Desde que Eu Tenha o Rock and Roll
02 - Vida de Cachorro
03 - Dune Buggy
04 - Cantor de Mambo
05 - Beijo Exagerado
06 - Todo Mundo Pastou
07 - Balada do Louco
08 - A Hora e a Vez do Cabelo Nascer
09 - Rua Augusta
10 - Mutantes e Seus Cometas no País do Baurets
11 - Todo Mundo Pastou II


Mutantes e Seus Cometas no País dos Baurets - 1972

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Moveis Coloniais de Acaju - Idem


Destaque dos mais importantes festivais do Brasil, a banda independente Móveis Coloniais de Acaju continua a divulgação nacional de seu cd de estréia, Idem (2005, distribuição Tratore), produzido por Rafael Ramos. Em Brasília, na época do lançamento, o disco atingiu a marca de duas mil cópias vendidas em apenas dez dias e está em sua quinta prensagem, com mais de seis mil cópias vendidas em todo o Brasil.

Com nome baseado em evento histórico – um conflito entre índios e portugueses contra os ingleses na Ilha do Bananal – Móveis Coloniais de Acaju é uma banda de estilo singular. Ao que já foi autodenominado, em termos gastronômicos, de 'feijoada búlgara' é possível perceber rock, ska e a influência de ritmos de todo o mundo e da música brasileira.

“Como um liquidificador inteligente, eles se utilizam de uma infinidade de gêneros e ritmos sem, no entanto, exalar aquele ‘ecletismo’ premeditado”, analisa o jornalista Hélio Franco (Correio Braziliense, 13 de maio 2005).

Sons:
01 - Perca Peso (A terceira metade do meu estresse)
02 - Seria o Rolex? (Ego e Latrina)
03 - Aluga-se-vende (Sujeito a Mudanças)
04 - Copacabana (Devaneios de um cubano cubista)
05 - Menina-Moça (A receita que Ofélia me ensinou)
06 - Cego (Registro de uma inspiração alheia)
07 - Esquilo Não Samba (O triste e recorrente medo de)
08 - E agora, Gregório? (Metamorfossa)
09 - Swing Hum e Meio (O Homem, a Verdade e a Castanha)
10 - Do Mesmo Ar (Pra não dizer que não somos melosos)
11 - Sadô-Masô (A vida é fácil pra quem não a vive)
12 - Receio do Remorso (Remorso do Receio)


Idem - 2005

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Arnaldo Baptista - Lóki?


Lóki? é o primeiro álbum solo de Arnaldo Baptista. Foi lançado em 1974 depois de um suposto ataque nervoso e é considerado um dos melhores álbuns brasileiros dos anos 70. O álbum expressa sua angústia perante a sociedade pós-moderna, unida à análise de sufocantes aspectos da modernidade: poluição, superpopulação, solidão etc.

Loki (ou Loke) é do panteão nórdico. Deus do fogo, era irmão de sangue de Thor (filho de Odin), no sentido pactual. Loki pode ser considerado como um símbolo da maldade. Loki está entre as figuras mais complexas da mitologia nórdica. Ele não pertence aos Aesir, embora viva com eles. É uma figura traiçoeira, não se sabe quando se pode confiar nele.

Loki é o senhor dos truques, da trapaça e do sexo, associado com os ladrões, é, ao lado de Odin e Thor, uma das divindades mais populares da mitologia nórdica. Filho do gigante Farbauti com a giganta Laufey, é considerado um dos Aesir, mas na verdade é inimigo deles. Está ligado ao fogo e à magia e pode assumir muitas formas, sendo as mais comuns cavalo, falcão e mosca.

Sons:
01 - Será que eu vou virar bolor?
02 - Uma pessoa só
03 - Não estou nem aí
04 - Vou me afundar na lingerie
05 - Honky tonky (Patrulha do Espaço)
06 - Cê tá pensando que eu sou loki?
07 - Desculpe
08 - Navegar de novo
09 - Te amo podes crer
10 - É fácil

Lóki? - 1974

Tom Zé e Gilberto de Assis - Grupo Corpo: Santagustin



É conhecida a estratégia de provocar uma infecção dosada para obter o antídoto. Aqui, por meio de um erro controlado nas funções tonais, provocamos uma fermentação que, a depender do grau, fica entre a raiva e a vacina.

Mesmo falando em termos estritamente musicais, nas peças 5 e 7 esse estranhamento abre o ventre do tempo e nos precipita numa janela do espaço.

Conhecemos isso no mito e no cotidiano. Seja o príncipe da Dinamarca, seja o Orestes de Ésquilo, seja Sir Patrick Spence, navegador da lendária canção escocesa, seja na vida comum de qualquer um de nós. Muitas vezes estranhamos em zonas de atrito ou até em mares tempestuosos. E, quer reajamos com um limbo de indecisões, quer nos lancemos em uma luta temerária, quer nem percebamos a virose que nos consome, a nossa vida diária está repleta dessas tonalidades conflitantes.

Mas o caso que atamos a esta peça foi o de Santo Agostinho, por causa da amorosidade romântica que nos contaminou durante a composição dela. No século V d.C. o santo da igreja também se deparou com funções tonais conflitantes e harmonias paradoxais quando, munido do gnosticismo neoplatônico, sofria para harmonizar o prazer sexual e o amor carnal do corpo sagrado de uma religião cristã, que, naquele tempo, ensaiava a tessitura de seus dogmas.

Cavalo e cavaleiro, Santo Agostinho queria subir ao céu pelos buracos.

Ambivalente também, o âmago dessas idéias musicais foi inspirado numa fonte de tempos e noutra de espaços. Não digo “tributo” para evitar um termo pomposo e meio malandro. Entretanto foram, de um lado, Pixinguinha, mais a família Carrasqueira, mais os músicos do gênero chamado instrumental brasileiro – especialistas na estruturação do tempo - ; e, de outro lado, Rodrigo Pederneiras – especialista em prover de sentido o espaço -, as fontes onde, ao lado de Gilberto Assis, me embriaguei de romantismo e mendiguei engenho para plagiar as pequenas peças aqui contidas.

Tom Zé

A capitulação às tentações da luxúria versus o combate ferrenho e intransigente aos prazeres da carne. A tensão entre os dois extremos que marcaram a existência terrena do filósofo e religioso Aurélio Agostinho (354 - 430), o Santo Agostinho do panteão católico, serviu como ponto de partida para o compositor Tom Zé criar a música original de Santagustin.

O atrito produzido pelo confronto entre forças contrárias interessou a Rodrigo Pederneiras, que adotou como tema central para sua construção coreográfica o Amor, com todas as contradições que ele encerra, sua sublimidade e seu ridículo. O resultado é uma obra carregada de humor e erotismo, que contrapõe atração e repulsa, fragilidade e fortaleza, prazer e comiseração, brusquidez e delicadeza, sinuosidade e angulosidade, consonância e dissonância, acústico e eletrônico, numa sucessão vertiginosa de pas-de-deux, solitários ou em grupo.

O balé marca o início da colaboração entre grupo mineiro de dança e o estilista Ronaldo Fraga, que encontra na convivência entre o verde cítrico e o rosa-shocking uma síntese cromática para todo esse rosário de contrastes, enquanto Paulo Pederneiras coloca no centro da cena um gigantesco coração de pelúcia, de cinco metros de altura, tradução cenográfica da índole hiperbólica do mais cultivado dos sentimentos humanos.(Fonte: Grupo Corpo)


Sons:
01 - Choro 1: Marco da Era
02 - Choro 2: Ayres da Mantiqueira
03 Choro 3 Nogueira do Monte
04 -Choro 4 Moura-Sion
05 - Choro 5 Pixiguim-Rasqueira Marky-Patifório - Hermetório - Joãogilbertório - Yamanduzório
06 - Choro 6 Ciro-Gberto
07 - Choro 7 Bate-Boca


Tom Zé e Gilberto de Assis - 2002

Riachão - Humanenochum



No disco Humanenochum, Riachão gravou de suas músicas mais conhecidas, como "Cada Macaco em seu Galho", até inéditas que estavam no fundo do seu baú de mais de 400 composições. Participam do disco músicos como Caetano Veloso, Tom Zé, Carlinhos Brown, Dona Ivone Lara, Roque Ferreira e Armandinho. Desta vez o disco já estará sendo lançado nacionalmente pela Velas.

Sons:
01 - É Vai, Riachão!
02 - Camisa Molhada
03 - Cantina da Lua
04 - Retrato da Bahia
05 - Vá Morar com o Diabo
06 - Cartinha
07 - Baleia da Sé - Tartaruga 7
08 - Bochecha Grande
09 - Vida da Semana
10 - Choro No1
11 - Quem é o Dono Dessa Mulher
12 - Humanenochum
13 - Somente Ela
14 - Camisinha
15 - Pitada de Tabaco
16 - Pot-Pourri São Joanino - Bochechuda - Papuda - Vamos Pular, Gente!
17 - Cada Macaco no seu Galho
18 - Não Fale Comigo Agora
19 - Até Amanhã

Humanenochum - 2000

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Aldir Blanc e Maurício Tapajós - Aldir Blanc e Maurício Tapajós



Lançado em 1994 pelo selo SACI criado por Aldir Blanc quando este abandonou definitivamente a Medicina em 1973 e fundou, em 1979, a Sociedade do Artista e Compositor Independente (SACI). Em 1983, rompeu sua parceria com João Bosco. Com sua criatividade, riqueza e fluidez verbal, nem sempre é fácil encontrar um compositor que se adeqüe à poesia de Aldir. Teve vários outros parceiros, como, por exemplo, Maurício Tapajós, com quem compôs a bela QUERELAS DO BRASIL, entre várias outras obras. Foi ainda com Maurício Tapajós que Aldir se aventura como intérprete num LP independente (hoje raro), em 1984.


Sons:
01 - Querelas do Brasil
02 - O topete e a raspadinha
03 - Mãos de aventureiro
04 - A louca
05 - Entre o torresmo e a moela
06 - Sai da frente Brasil
07 - Colcha de retalhos
08 - Valsa do Maracanã
09 - Perder um amigo
10 - Adolescente
11 - Falha humana
12 - Antonieta na gafieira


Aldir Blanc e Maurício Tapajós - 1994

Bangalafumenga - Barraco Dourado




O Banga (para os “íntimos”) nasceu como bloco de carnaval no verão de 98, e foi aos poucos ganhando espaço na zona sul, onde invariavelmente as apresentações acabavam em grandes festas nas ruas.

Com o sucesso do carnaval, os principais integrantes ficaram motivados
a seguir com o trabalho durante o ano, fazendo shows com uma formação reduzida, mas sem perder a sonoridade e a característica festiva do bloco. Este foi o estopim para o surgimento da banda Bangalafumenga.
No entanto, mesmo como uma “banda”, não perderam o jeito vira-lata,
e não deixaram de participar da folia do carnaval de rua. O resultado é
um som direto, percussivo, super dançante com uma linguagem
poética simples.

Assim o trabalho foi começando a conquistar a simpatia do público,
e respeito de nomes consagrados da nossa música. Já dividiram palco com artistas como: Nei Lopes, Zélia Duncan, Fernanda Abreu, Marcelo D2, Roberto Frejat, Seu Jorge, Paula Lima, Walter Alfaiate, Adriana Calcanhoto, Pedro Luís e a Parede, entre outros.

Rodrigo Maranhão, líder e principal compositor do grupo, já foi gravado
por vários intérpretes da música brasileira. Destaque para Fernada Abreu, Zélia Duncam, e Maria Rita, esta última ganhadora do Grammy Latino
de melhor canção em 2006, com “Caminho das Águas”, autoria de Rodrigo.
As apresentações do Banga contam com suas canções, e de outros compositores da nova safra, além de clássicos da música brasileira,
como Gil, Lenine, Alceu Valença, entre outros. Fonte: (site oficial)


Sons:
01- Mãe D'água
02 - Barraco Dourado
03 - Quebra Quilos
04 - Baseado em Fatos Reais
05 - Chápeu Mangueira
06 - Lourinha Bombril
07 - Brother
08 - Especial de Agogô
09 - Trilhos Urbanos
10 - Sexta-Feira

Barraco Dourado - 2008

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

A Barca do Sol - Durante o Verão



Grupo de rock formado nos anos de 1970 por Jacques Morelebaum, violoncelo, piano e voz; Nando Carneiro, violão e voz; Muri Costa, violão e violal; Marcelo Costa, bateria e percussão; Beto Resende, guitarra; Marcelo Bernardes, flauta; Alan Pierre, baixo; David Gang, flauta; Stull, baixo; Richard Court (Ritchie), flauta, procurava misturar o som progressivo com ritmos brasileiros. Egberto Gismonti produziu o primeiro LP, "A Barca do Sol", em 1974, que introduzia o uso de sintetizador em duas faixas, uma novidade para a época. Dos três discos lançados, dois foram relançados em CD na década de 1990.

Sons:
01- Durante O Verão
02- Hotel Colonial
03- A Língua E A Baínha
04- Os Pilares Da Cultura
05- Karen
06- Memorial Day
07- Banquete
08- Belladonna Lady Of The Rocks
09- Outros Carnavais

Durante o Verãol - 1976

Mutantes - Tudo Foi Feito Pelo Sol



Primeiro álbum do grupo sem o tresloucado Arnaldo Baptista - Rita Lee já havia se mandado - e também o penúltimo da banda, com sua formação totalmente mudada. Lançado em outubro de 1974, “Tudo Foi Feito Pelo Sol” é mesmo um disco poderoso.

Além de ter garantido a sobrevivência dos Mutantes, também foi o disco deles que mais vendeu, superando 30 mil cópias - mais que o dobro de cada um dos anteriores. Sem dúvida, um clássico memorável do Rock nacional, e porque não... mundial!?

laborado por Sergio Dias e sua trupe, formada por Ruy Motta (Batera), Antonio Pedro (Baixo), Tulio Mourão (Teclados) e assessorados por ninguém menos que o mago Liminha, o CD já havia saído em 1994, só com as músicas do LP. Agora chega em formato Digipack, remasterizado, incluindo 3 faixas bônus de um compacto lançado em 1975, com as inéditas “Cavaleiros Negros”, “Tudo Bem” e “Balada do Amor”, músicas que mantém o mesmo espírito do LP e se encaixam como luva, completando o álbum.

Sons:
01 - Deixe Entrar um Pouco D’Água no Quintal
02 - Pitágoras
03 - Desanuviar
04 - Eu Só Penso em te Ajudar
05 - Cidadão da Terra
06 - O Contrário de Nada É Nada
07 - Tudo Foi Feito Pelo Sol


Tudo Foi Feito Pelo Sol - 1975

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Elis Regina e Jair Rodrigues - Dois na Bossa

Pronto!
Tá aí os 3 discos dessa ótima série com excelentes sambas!

Sons:

01 - Imagem (Luiz Eça - Ronaldo Bôscoli)
02 - Pot-pourri de Mangueira:
....Mangueira (Assis Valente-Zequinha Reis)
....Fala, Mangueira (Mirabeau-Milton de Oliveira)
....Exaltação à Mangueira (Enéas Brites-Aloisio Costa)
....Mundo de zinco (Nássara-Wilson Batista)
....Levanta, Mangueira (Luiz Antônio)
....Despedida de Mangueira (Aldo Cabral-Benedito Lacerda)
....Pra machucar meu coração (Ary Barroso)
03 - O ser humano (Osmar Navarro)
04 - Cruz de cinza, cruz de sal (Teresa Souza - Walter Santos)
05 - Serenata em teleco-teco (Gilberto Gil)
06 - Manifesto (Guto - Mariozinho Rocha)
07 - Pot-pourri romântico:
....Minha namorada (Carlos Lyra-Vinicius de Moraes)
....Eu sei que vou te amar (Tom Jobim-Vinicius de Moraes)
....A volta (Roberto Menescal-Ronaldo Bôscoli)
....Primavera (Carlos Lyra-Vinicius de Moraes)
08 - Amor de carnaval (Zé Keti)
09 - Marcha da quarta-feira de cinzas (Carlos Lyra - Vinicius de Moraes)
10 - Capoeira camará (Paulo da Cunha)

Dois na Bossa - 1967

Elis Regina e Jair Rodrigues - Dois na Bossa


O segundo disco da série.


Sons:

01 - Pot-pourri:
....Samba de mudar (Geraldo Vandré)
....Não me diga adeus (Paquito-L.Soberano-J.C.da Silva)
....Volta por cima (Paulo Vanzolini)
....O neguinho e a senhorita (Noel Rosa de Oliveira-A. da Silva)
....E daí? (Miguel Gustavo)
....Samba de mudar (Geraldo Vandré)
....Enquanto a tristeza não vem (Sergio Ricardo)
....Carnaval (D.Ferreira-A.Alves)
....Na ginga do samba (Ataulfo Alves)
....Guarda a sandália dela (Sereno-G.Mathias)
....Samba de mudar (Geraldo Vandré)
02 - Canto de Ossanha (Baden Powell - Vinicius de Moraes)
03 - Tristeza (Haroldo Lobo - Niltinho)
04 - Tristeza que se foi (Adylson Godoy)
05 - São Salvador, Bahia (Paulo da Cunha)
06 - Louvação (Gilberto Gil - Torquato Neto)
07 - Upa, negrinho (Gianfrancesco Guarnieri - Edu Lobo)
08 - Mascarada (Élton Medeiros - Zé Keti)
Sonho de um carnaval (Chico Buarque)
09 - Amor até o fim (Gilberto Gil)
10 - Santuário do morro (Adylson Godoy)

Dois na Bossa - 1966

Elis Regina e Jair Rodrigues - Dois na Bossa



Demorou mas tá aí!
Como não poderia faltar, o disco que inspirou a criação do Blog, Dois na Bossa veio para marcar uma época.
Com o renegado e hoje muito conhecido pelas pessoas de mais idade, Jair Rodrigues, se juntou com Elis Regina e gravaram uma série de 3 álbuns ao vivo, juntando o melhor do samba em duas excelente vozes.


Sons:
1 - Pot-pourri:
....O morro não tem vez (Tom Jobim-Vinicius de Moraes)
....Feio não é bonito (Carlos Lyra-Gianfrancesco Guarnieri)
... Samba do carioca (Carlos Lyra- Vinicius de Moraes)
... Este mundo é meu (Sergio Ricardo-Ruy Guerra)
... A felicidade (Tom Jobim-Vinicius de Moraes)
... Samba de negro (Roberto Correia-Sylvio Son)
... Vou andar por aí (Newton Chaves)
... O sol nascerá (A sorrir) (Cartola-Élton Medeiros)
... Diz que fui por aí (Zé Keti-Hortêncio Rocha)
... Acender as velas (Zé Keti)
... A voz do morro (Zé Keti)
... O morro não tem vez (Tom Jobim-Vinicius de Moraes)
2 - Preciso aprender a ser só (Paulo Sergio Valle - Marcos Valle)
3 - Ziguezague (Édson Menezes - Alberto Paz)
4 - Terra de ninguém (Paulo Sergio Valle - Marcos Valle)
5 - Arrastão (Edu Lobo - Vinicius de Moraes)
6 - Reza (Ruy Guerra - Edu Lobo)
7 - Tá engrossando (Édson Menezes - Alberto Paz)


Dois na Bossa - 1965

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Eddie - Carnaval do Inferno




















O Eddie é:
Fabio Trummer – guitarra e voz
Alexandre Ureia – percussão e voz
André Oliveira – teclado e trompete
Rob Meira – baixo
Kiko Meira – bateria

Músicos Convidados:
Curumim – bateria nas faixas 1, 6.
João do Cello – cello nas faixas 3, 7, 8, 9.
Nilsinho – trombone nas faixas 6.
Mestre Nico – trombone nas faixas 1, 6.
Karina Buhr – voz nas faixas 1, 2, 10.
Da Lua – percussão nas faixas 6.
Erasto Vasconcelos - voz faixa 4.

Gravado nos estúdios:
Novo Mundo – SP
Muzak – PE
YB – SP
Batuka – PE

Produzido por: Fabio Trummer & Buguinha.
Produtor Fonografico: Fabio Trummer Aleixo
Técnicos de gravação e mix: Lindenberg Oliveira – faixa – Metrodux
Berna Vieira – faixa – Dessa vez foi demais, Nada de novo.
Masterizado no YB por Gustavo Lenza.
Todos os arranjos foram feitos pelo Eddie.

Sons:
01 - Bairro Novo/Casa Caiada
02 - O Baile "Betinha"
03 - Quase Não Sobra Nada
04 - Carnaval no Inferno
05 - Me Diga O Que Não Foi Legal
06 - Gafieira no Avenida
07 - Metrodux
08 - Nada de Novo
09 - Desequilíbrio
10 - Eu Tô Cansado dessa Merda
11 - Dessa Vez Foi demais

Eddie -2008

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Cordel do Fogo Encantando - Ao Vivo São João do Arco-Verde 2008


Show na cidade natal dessa banda, que mistura teatro, circo e muita música.

Sons:
01 - Pedrinha
02 - O Sinal Ficou Verde (Além do Bem, Além do Mal)
03 - Poeira
04 - Tlank - Morte e vida Stanley
05 - O Cio da Terra (Chico Buarque de Holanda)
06 - Louco de Deus (perto de você)
07 - Nossa senhora da paz
08 - A Matadeira (pt 1)
09 - (pt 2)
10 - Ai se sesse - Os Oím do meu Amor
11 - Profecia (Testamento da Ira)
12 - Boi Luzeiro (ou A Pega de Violento, Vaidoso e Avoador)
13 - Quando o Sono não chegar
14 - Aqui (Memórias Do Cárcere)
15 - Sobre As Folhas (ou Barão Nas Árvores)
16 - Preta
17 - Chover (ou Invocação Para Um Dia Líquido)
18 - Pedra E Bala (Os Sertões)
19 - A verdadeira Dança do Patinho (BNegão)
20 - Na Estrada (quando Encontrei Dean Pela Primeira Vez)
21 - Catingueira
22 - Canto dos Emigrantes - Foguetes de Reis (ou A Guerra)
23 - O Palhaço do Circo Sem Futuro (ou A Trajetória da Terra)

Ao Vivo em São João do Arcoverde - 2008

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Alceu Valença, Elba Ramalho, Geraldo Azevedo e Zé Ramalho - O Melhor dos Encontros


Compilaçao com o melhor dos tres CDs da serie "O grande encontro" ja lancados por esses grandes artistas. Destaques: "Admiravel gado novo", "Taxi lunar", "Coracao bobo", Bicho de sete cabecas".


Sons:
01 - Admirável Gado Novo
02 - Chão de Giz
03 - Táxi Lunar
04 - Caravana
05 - Coração Bobo
06 - Pelas Ruas que Andei
07 - Banho de Cheiro / Frevo Mulher
08 - A Terceira Lâmina
09 - O Trem das Sete
10 - Eternas Ondas
11 - Banquete dos Signos
12 - Disparada
13 - Bicho de 7 Cabeças 2
14 - Asa Branca / a Volta da Asa Branca


O Melhor dos Encontros - 2002

Som Imaginário - Som Imaginário



O que você apostaria numa banda psicodélica formada por membros do grupo que acompanhava Milton Nascimento no fim dos anos 60? Pode apostar alto: os três únicos discos lançados pelo Som Imaginário (cujos músicos também acompanharam Lô Borges, Beto Guedes, Erasmo Carlos, Gonzaguinha e outros) são good trips garantidas. O primeiro, em especial, trazia um som mais pop, que misturava Beatles, psicodelia, rock progressivo, hippismo explícito e praticamente nada de MPB - destacando a criatividade de Frederyko, um dos melhores e menos reconhecidos guitarristas do Brasil, hoje sumido da mídia. (fonte: Brazilian Nuggets)
Postagem dedicada ao Let´s Magnocrata.


Sons:
01 - Cenouras
02 - Você Tem Que Saber
03 - Gogó (O Alívio Rococó)
04 - Ascenso
05 - Salvação Pela Macrobiótica
06 - Ue
07 - Xmas Blues
08 - A Nova Estrela

Som Imaginário - 1971

Perfume Azul do Sol - Nascimeto



Grupo paulista formado por Ana (voz e piano), Benvindo (voz e violão), Jean (voz e guitarra) e Gil (bateria e vocal). Com visual hippie e psicodelia derivada de ritmos e instrumental regionais, gravaram um único álbum - Nascimento -, pelo selo Chantecler, em 1974. O baixista Pedrão, depois integrou o Som Nosso de Cada Dia, ao lado do ex-Íncríveis, Manito. (fonte: Brazilian Nuggets)


Sons:
01 - 20000 Raios de Sol
02 - Sopro
03 - Calça Velha
04 - Deusa Sombria
05 - O Abraço Do Baião
06 - Equilíbrio Total
07 - Nascimento
08 - Pé De Ingazeira
09 - Canto Fundo
10 - A Ceia

Nascimento - 1974

Cordel do Fogo Encantado - MTV Apresenta



Não há parâmetros na MPB para o que o CFE faz.Sua música não se encaixa em nenhum gênero classificado da MPB";“Mas a música do CFE,embora tenha elementos dos repentistas,e até indígena,é única,e irrotulável”;“A música está cada vez mais irrotulável.Não é mistura,não é antropofagia de coisa nenhuma,não é mangue,nem é beat”;“Se no toca-CD emociona,no palco o CFE leva a platéia ao transe" (fonte: Comunidade Virtual)


Sons:
01 -A Chegada de Zé do Né na Lagoa de Dentro
02 -Nossa Senhora da Paz (ou O Trapézio do Sonho)
03 - A Matadeira (ou no Balanço da Justiça
04 - Poeira (ou Tambores do Vento Que Vem)
05 - Devastação da Calma (ou A Tempestade)
06 - Tempestade (ou A Dança dos Trovões)
07 - Foguete de Reis (ou A Guerra)
08 - Antes dos Mouros
09 - Cavaleiro da Ordem do Deserto
10 - Os Anjos Caídos (ou A Construção do Caos)
11 - Boi Luzeiro (ou A Pega de Violento, Vaidoso e ...
12 - Dos Três Mal-Amados - Palavras de Joaquim
13 - Tambores do Fogo
14 - Na Veia
15 - A Árvore dos Encantados (ou Recado da Ororubá)
16 - Morte e Vida Stanley
17 - Pedrinha
18 - Salve
19 - Os Oím do Meu Amor
20 - Britadeira (ou Flores Pedra Solidão)
21 - O Palhaço do Circo sem Futuro (ou A Trajetória...
22 - Catingueira
23 - Louco de Deus
24 - Chamada dos Santos Africanos
25 - Chover (ou Invocação para um Dia Líquido)

MTV Apresenta - 2005

Senha: roulette